O Conselho Regional de Farmácia do Amapá (CRF-AP) estuda a possibilidade de ingressar com uma ação judicial para garantir como prioridade a imunização de farmacêuticos e técnicos laboratoriais que atuam na rede privada do Estado contra a covid-19.
A Assessoria Jurídica do órgão já trabalha na elaboração de uma ação judicial com pedido de tutela antecipada para inclusão dos profissionais na vacinação da remessa de 15 mil doses de CoronaVac que chegou ao estado neste domingo (7) ou no próximo lote que será enviado ao Amapá.
?Continuamos com a nossa luta em favor dos profissionais que trabalham no sistema público para que sejam vacinados prioritariamente, mas também vamos atuar de forma mais específica para garantir prioridade aos profissionais do sistema privado?, explicou o presidente da instituição, Dr. Márcio Silva.
Ele lembra que CRF-AP enviou ofícios a todas as secretarias de saúde, municipais e estadual, para garantir o direito de vacinação aos farmacêuticos e técnicos em laboratório nas unidades públicas.
?Além dos profissionais de vínculo público, também queremos garantir as doses para os trabalhadores do setor com vínculo privado, que também estão expostos trabalhando em farmácias e drogarias, que, conforme a lei 13021, é estabelecimento de saúde, e eles também precisam ser imunizados?, enfatizou o Dr. Márcio.
Para ele, os profissionais defendidos pelo Conselho de Classe compõem o grupo prioritário que está na 1ª etapa do Plano Estadual de Imunização, que são profissionais de saúde da linha de frente de combate ao coronavírus.
?Entendemos que é o momento de obedecer ao plano nacional, sabemos que todas as doses que chegaram até agora não são suficientes para atender a demanda enorme que temos no mercado, de 20 mil profissionais da saúde aproximadamente 5 mil foram vacinados até agora, contudo, nós não podemos cruzar os braços e apenas esperar, vamos agir porque são profissionais da linha de frente?, finalizou o presidente do CRF-AP.